Como surgiu: No início do século XX a competição esportiva se expandia por todo o mundo, entre os esporte dava-se maior destaque para o automobilismo, onde pilotos guiavam carros modificados especificamente para a velocidade em circuitos isolados procurando ver qual era o melhor. Algumas organizações promoviam corridas prolongadas como as 500 milhas de Indianápolis nos Estados Unidos e um campeonato de corridas europeias. Houve uma pausa na realização desses esportes por causa da segunda Grande Guerra Mundial (1939-1945), após o fim da guerra a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) decidiu criar uma categoria que visava um campeonato mundial.
Primeiro Grande Prêmio de Fórmula 1 e seu vencedor Nino Farina |
Em 13 de maio de 1950, em Silverstone na Inglaterra, surgiu então a Fórmula 1. O que viria a ser como o maior e mais caro esporte mundial da face da Terra. Na sua inauguração a Fórmula 1 contou com 21 carros fornecidos por 5 equipes (Alfa Romeo, Alta, ERA, Maserati e Talbolt), pilotos de 7 países (Argentina, Escócia, França, Inglaterra, Irlanda, Itália e Tailândia), um público de mais de 100.000 pessoas. Foram 70 voltas, 2 horas e 13 minutos de duração, e a vitória do piloto da Alfa Romeo Nino Farina. Poucos carros terminaram a corrida que teve pouca competitividade e o entretenimento apenas daqueles que já entendiam de carro. Mas viria crescer em breve.
Década de 1950: A temporada de 1950 contou com 6 corridas na Europa e com pilotos de equipes europeias cuja a cor do carro era representada pela nacionalidade da equipe: os ingleses ficavam com o verde, os italianos com o vermelho, os franceses com o azul e os alemães com o branco. A pontuação era dividida entre os 5 primeiros na ordem: 1º ganhava 9 pontos, 2º 6, 3º 4, 4º 3 e 5º colocado marcava 2 pontos. Era acrescentado também no campeonato a corrida de Indianápolis, apesar de possuir outra pontuação e pilotos e equipes de outras nacionalidades. As corridas eram caras e exaustivas, tendo horas de duração interruptas. Além das 5 equipes que participaram da inauguração, a equipe Ferrari passou a competir a partir da segunda prova no ano realizada em Monte Carlo. Não havia campeonatos de construtores por tanto as equipes deviam se inscrever e pagar apenas as corridas que iriam disputar.
A 1ª temporada foi dominada pelos três carros da Alfa Romeo e teve como campeão o italiano Nino Farina, com 3 vitórias e 30 pontos no campeonato. Em 1951 a Ferrari se mostrou forte, mas o título ficou novamente com um piloto da equipe Alfa Romeo, dessa vez com o argentino Juan Manuel Fangio, com 3 vitórias e 31 pontos. O primeiro título de um piloto da equipe Ferrari veio em 1952 com Alberto Ascari que viria a ser campeão também da temporada seguinte. As corridas por serem muito caras obrigavam os pilotos a mudarem de equipes constantemente. A Ferrari era a que possuia maior número de pilotos e disparado os melhores carros.
Em 1954 surgiu a Mercedes, equipe a altura da Ferrari e que levou Juan Manuel Fangio ao seu segundo título na categoria. Fangio venceu também a temporada de 1955 pela Mercedes. O número de corridas alternava entre 8 e 9, eram caras e a categoria não havia feito o sucesso mundial que se esperava. A Mercedes decidiu sair em 1956 e Fangio correu aquele ano na Ferrari, um ano complicado em que algumas corridas eram ditas como traçados simples e seu vencedor somaria apenas 8 pontos. Fangio venceu apenas 2 corridas aquele ano, mas conseguiu superar o favorito ao título Stirling Moss da Maserati, e se tornou tetra-campeão mundial.
Em 1957 Fangio foi para a Maserati, subiu ao pódio em todas as corridas que completou e se consagrou penta-campeão. As emoções eram consideradas poucas e o grid estava cada vez menor. A FIA resolveu então criar mais um campeonato, o de construtores, onde a melhor equipe também receberia o título de melhor do mundo. Porém as principais equipes não participavam de Indianápolis e resolveu-se então manter a corrida no calendário, porém as equipes que participassem da corrida não fariam parte do campeonato de construtores.
Em 1958 as equipes começaram a evoluir seus carros, agora haviam 10 corridas e a competitividade aumentava. O primeiro título de construtores foi ganho pela equipe Vanwall, apesar do piloto campeão ser Mike Hawthorn da Ferrari. Na temporada seguinte a Cooper foi campeã de construtores e teve o piloto Jack Brabham como campeão. As equipes pontuavam a partir dos pontos ganhos por seu piloto melhor colocado na corrida.
Década de 1960: A década de 1960 começou como terminou a anterior, com Jack Brabham se tornando bi-campeão mundial e sua equipe a Cooper, campeã de construtores. Ambos foram batidos em 1961 pela equipe Ferrari e seu principal piloto Phil Hill, campeões naquele ano.
Apesar do aumento de competitividade, da evolução dos carros e uma maior rigidez nas regras (agora as equipes teriam de correr a temporada inteira e o vencedor de qualquer corrida ganharia 9 pontos), o público ainda era pouco perto dos gastos que se haviam na Fórmula 1. Os chefes da categoria decidiram tornar o esporte mais sério, começando por eliminar de vez o Grande Prêmio de Indianápolis do calendário e havia a esperança do número de corridas apenas aumentar dali em diante. A temporada de 1962 viu a primeira vitória de duas das maiores lendas da categoria: Graham Hill e o nomeado Jim Clark, Graham Hill viria a ser campeão daquele ano correndo pela equipe BRM, enquanto Clark foi vice correndo pela Lotus. Em 1963, Clark deu o troco com impressionantes 63 pontos contra 29 de Hill e impressionantes 7 vitórias em 10 corridas.
Em 1964 nenhum dos dois foi campeão, Clark teve diversos problemas com a sua Lotus e Graham Hill foi superado pelo piloto da Ferrari, John Surtees. Mas ambos viriam ainda mais fortes no ano seguinte. Em 1965 Hill corria no que era disparada a melhor equipe daquele ano, mas fora superado novamente por Jim Clark, o título considerado até então como o mais difícil da Fórmula 1 visto as condições da equipe Lotus diante da poderosa BRM, mas Clark inovou ao configurar seu próprio carro. Em 1966 a BRM vinha fraca e Jim Clark com a Lotus enfrentou inúmeros problemas. O título ficou com um velho campeão, Jack Brabham, que desde 1961, quando montou sua própria equipe conquistou sua primeira vitória correndo pela Brabham e seus inovadores motores de 3,0 litros. De cara venceu 4 corridas seguidas e foi facilmente o campeão daquele ano.
A temporada de 1967 dava indícios de ser a mais disputada da Fórmula 1 até então. Graham Hill foi correr na Lotus, sendo companheiro de Jim Clark e a equipe inglesa com os inovadores aerofólios aerodinâmicos era a favorita ao título. Mas acabou sendo um verdadeiro fracasso. O carro quebrava facilmente, Hill terminou apenas três corridas e Clark apesar de vencer 4 fora superado pelos pilotos da Brabham, dessa vez o título ficava com o australiano Denny Hulme, vencedor de apenas duas provas daquele ano.
Década de 1950: A temporada de 1950 contou com 6 corridas na Europa e com pilotos de equipes europeias cuja a cor do carro era representada pela nacionalidade da equipe: os ingleses ficavam com o verde, os italianos com o vermelho, os franceses com o azul e os alemães com o branco. A pontuação era dividida entre os 5 primeiros na ordem: 1º ganhava 9 pontos, 2º 6, 3º 4, 4º 3 e 5º colocado marcava 2 pontos. Era acrescentado também no campeonato a corrida de Indianápolis, apesar de possuir outra pontuação e pilotos e equipes de outras nacionalidades. As corridas eram caras e exaustivas, tendo horas de duração interruptas. Além das 5 equipes que participaram da inauguração, a equipe Ferrari passou a competir a partir da segunda prova no ano realizada em Monte Carlo. Não havia campeonatos de construtores por tanto as equipes deviam se inscrever e pagar apenas as corridas que iriam disputar.
A Ferrari foi a principal potencia da categoria na década de 1950 |
Juan Manuel Fangio foi o principal piloto da década de 1950 com 5 títulos mundiais |
Em 1954 surgiu a Mercedes, equipe a altura da Ferrari e que levou Juan Manuel Fangio ao seu segundo título na categoria. Fangio venceu também a temporada de 1955 pela Mercedes. O número de corridas alternava entre 8 e 9, eram caras e a categoria não havia feito o sucesso mundial que se esperava. A Mercedes decidiu sair em 1956 e Fangio correu aquele ano na Ferrari, um ano complicado em que algumas corridas eram ditas como traçados simples e seu vencedor somaria apenas 8 pontos. Fangio venceu apenas 2 corridas aquele ano, mas conseguiu superar o favorito ao título Stirling Moss da Maserati, e se tornou tetra-campeão mundial.
Em 1958 as equipes começaram a evoluir seus carros, agora haviam 10 corridas e a competitividade aumentava. O primeiro título de construtores foi ganho pela equipe Vanwall, apesar do piloto campeão ser Mike Hawthorn da Ferrari. Na temporada seguinte a Cooper foi campeã de construtores e teve o piloto Jack Brabham como campeão. As equipes pontuavam a partir dos pontos ganhos por seu piloto melhor colocado na corrida.
Década de 1960: A década de 1960 começou como terminou a anterior, com Jack Brabham se tornando bi-campeão mundial e sua equipe a Cooper, campeã de construtores. Ambos foram batidos em 1961 pela equipe Ferrari e seu principal piloto Phil Hill, campeões naquele ano.
Jack Brabham tri-campeão na década de 1960 e fundador da equipe Brabham |
Em 1964 nenhum dos dois foi campeão, Clark teve diversos problemas com a sua Lotus e Graham Hill foi superado pelo piloto da Ferrari, John Surtees. Mas ambos viriam ainda mais fortes no ano seguinte. Em 1965 Hill corria no que era disparada a melhor equipe daquele ano, mas fora superado novamente por Jim Clark, o título considerado até então como o mais difícil da Fórmula 1 visto as condições da equipe Lotus diante da poderosa BRM, mas Clark inovou ao configurar seu próprio carro. Em 1966 a BRM vinha fraca e Jim Clark com a Lotus enfrentou inúmeros problemas. O título ficou com um velho campeão, Jack Brabham, que desde 1961, quando montou sua própria equipe conquistou sua primeira vitória correndo pela Brabham e seus inovadores motores de 3,0 litros. De cara venceu 4 corridas seguidas e foi facilmente o campeão daquele ano.
Jim Clark e sua Lotus verde-esmeralda viriam a ser o maior ícone da década de 1960 |
O bi-campeão Graham Hill e sua consagrada Lotus inovaram com aerofólios em 1968 |
Para completar a década o desfecho do trio Jim Clark, Graham Hill e Jack Brabham. A Brabham fora superada e seu dono somou apenas dois pontos em 1968. A Lotus agora com os potentes motores Ford era disparada a melhor equipe, mas viu uma inesperada tragédia, depois de vencer com facilidade a primeira corrida, Jim Clark era o favorito ao título, mas ao participar de uma corrida de Fórmula 2 na Alemanha sofreu um acidente fatal onde acabou falecendo. A perda de um dos melhores e mais carismático campeões de Fórmula 1 chocou a categoria que finalmente conseguia seu público desejado. O clima entre os pilotos da época nunca mais foi o mesmo. Graham Hill foi o campeão daquele ano, mas nem ao menos comemorou o título.
Em 1969 a Fórmula 1 via o início de uma nova era. O acordo entre as antigas montadoras e as empresas petrolíferas chegara ao fim e as equipes eram livres para deixar a categoria. O número de construtores caiu de 16 para 8. Os custos subiram ainda mais e a temporada fora dominada por 4 equipes. A atual campeã Lotus dividia seu reinado com outras equipes que usavam aerofólios e motores Ford: McLaren, Brabham e a campeã Matra do piloto campeão Jackie Stewart. As antigas campeãs Ferrari, BRM e Cooper decaíram e teriam de agir rápido se quisessem sobreviver ao que viria na década seguinte.
Década de 1970: A década de 1970 trouxe ao ciclo da categoria o mais poderoso de todos que já passaram por ela, Bernie Ecclestone. Antigo piloto, que não é conhecido pela sua carreira dentro das pistas e sim fora delas. Em 1971 ele comprou a equipe Brabham e começou a investir na categoria. Foi ele o responsável por fazer a Fórmula 1 ser conhecida no mundo inteiro, aclamado como ótimo negociador, fechou contrato com equipes milionárias e autódromos caríssimos. Ainda consegue equilibrar seu domínio como presidente da FOM (Formula One Management) e da FOA (Formula One Administration) mesmo diante da grande potência da FIA e das exigentes equipes.
Em 1969 a Fórmula 1 via o início de uma nova era. O acordo entre as antigas montadoras e as empresas petrolíferas chegara ao fim e as equipes eram livres para deixar a categoria. O número de construtores caiu de 16 para 8. Os custos subiram ainda mais e a temporada fora dominada por 4 equipes. A atual campeã Lotus dividia seu reinado com outras equipes que usavam aerofólios e motores Ford: McLaren, Brabham e a campeã Matra do piloto campeão Jackie Stewart. As antigas campeãs Ferrari, BRM e Cooper decaíram e teriam de agir rápido se quisessem sobreviver ao que viria na década seguinte.
Na foto Bernie Ecclestone e Niki Lauda, dois dos principais nomes dos anos 70 |
A inovadora Lotus de Émerson Fittipaldi foi a principal equipe na década de 70 |
Jackie Stewart tri-campeão de Fórmula 1 e um dos principais pilotos da década de 70 |
Os anos 70 também ficaram famosos pelas disputas por posições que aumentavam a cada ano, como mostrada no vídeo abaixo. Na ocasião, René Arnoux de Renault que corria em casa tenta ultrapassar a Ferrari de Gilles Villeneuve que disputava o título de pilotos daquele ano. A disputa foi no Grande Prêmio da França de 1979.
O maior quarteto da história da Fórmula 1 |
Nelson Piquet conquistou dois títulos logo no início de sua carreira na Brabham |
Niki Lauda tri-campeão em 1984, 0.5 pontos a frente de Alain Prost |
Fatos curiosos daquele ano foram a utilização do inovador aerofólio duplo, inventado pela McLaren e copiado por todas as demais equipes no restante da temporada; um certo piloto estreante chamado Ayrton Senna que quase venceu o Grande Prêmio de Mônaco com o fraco carro da Toleman e Nigel Mansell que após ter pane seca quando liderava o Grande Prêmio dos Estados Unidos tentou empurrar sua Lotus nos metros finais até desmaiar no meio da pista.
1985 viu novamente o domínio dos carros da McLaren. Desmotivado em sua última temporada na Fórmula 1 Lauda viu seu companheiro Alain Prost conquistar o título mais fácil da equipe até então.
1986, Nigel Mansell perde o título mais disputado da categoria para Alain Prost |
Nelson Piquet e Ayrton Senna em uma das mais emocionantes disputas por posição |
Em 1987, nem a McLaren do calculista Alain Prost e nem a Lotus do gênio Ayrton Senna puderam combater as Williams do tri-campeão Nelson Piquet e do inglês vice-campeão Nigel Mansell. A diferença era tanta que Senna e Prost quase desmaiavam em todas as corridas ao saírem do carro, enquanto Piquet e Mansell venciam corridas guiando na ponta dos dedos. Depois de ser superado por Piquet, Mansell brigou com a equipe que resolveu manter o piloto inglês e dispensar Nelson Piquet que ia para a Lotus com a esperança de reerguer o time falido. Acabava ai o "Dream Team" da Williams.
A temporada de 1988 começou mostrando que Nelson Piquet e Williams haviam errado ao se separar, a equipe inglesa não obteve nenhuma vitória naquele ano e Nelson Piquet nada pode fazer com uma Lotus prestes a fechar. Surgia um novo "Dream Team" mais forte do que qualquer outro já visto anteriormente na categoria. A McLaren Honda dos pilotos Ayrton Senna e Alain Prost. Senna não queria ser companheiro de Mansell na Williams e decidiu se unir a Alain Prost na McLaren, levando consigo os potentes motores Honda, única peça ainda forte na Lotus no ano anterior. Mas Prost seria para Ayrton Senna um adversário maior do que Nigel Mansell foi para Nelson Piquet.
Alain Prost e Ayrton Senna formaram o maior "Dream Team" da Fórmula 1 |
A famosa colisão dos "companheiros" de equipe em Suzuka, 1989 |
O auge da Fórmula 1: A Fórmula 1 na década de 1990 iria ver em seu início disputas tão eletrizantes como viu nos anos anteriores, porém iria passar pela perda de um de seus principais pilotos, na época, como consequência enfrentaria uma crise terrível, o abandono até de sua torcida mais fanática e revelaria o que é hoje o maior recordista de títulos e vitórias, Michael Schumacher. Também viria o fechamento de equipes que outrora haviam vencido corridas, foi o caso de Brabham, Lotus, Ligier e Tyrrell. Todas enfrentando o problema financeiro e decaindo a cada ano até fecharem.
Grandes duelos marcaram o início dos anos 90 na Fórmula 1 |
Senna atropela Prost e garante o bi-campeonato de Fórmula 1 |
A McLaren decaiu a cada ano entre 1988 e 1990 e teve que inovar para brigar pelo título em 1991. Passou a utilizar uma aerodinâmica mais eficiente, montada pelo próprio Ayrton Senna e conseguiu um pique novo para o início da temporada. Senna venceu as 4 primeiras corridas largando na pole-position e era sem dúvida favorito ao tri-campeonato. Prost vinha desastroso sem marcar nem metade dos pontos do piloto brasileiro, sua Ferrari não evoluíra e ficava para trás em relação à McLaren. A Benetton de Piquet também mudava a aerodinâmica com o famoso formato "tubarão", mas o próprio piloto admitiu não ter chances de título. Senna só não esperava por uma evolução extraordinário do carro da Williams, agora com Nigel Mansell de volta e o projetista Adrian Newey que melhorava o modelo anterior.
Mansell e Senna mostrando o quanto era disputada uma corrida de Fórmula1 |
Após ser três vezes vice-campeão Nigel Mansell não aceitaria perder outro título e exigiu o melhor carro desde o início em 1992. A Williams então copiou o câmbio semi-automático da Ferrari e tinha disparado o melhor carro do ano, considerado como sendo de "outro planeta". Mansell venceu as primeiras cinco corridas da temporada. Foi campeão já na 11ª etapa do mundial. O vice foi seu companheiro de equipe Riccardo Patrese. A McLaren com o tri-campeão Ayrton Senna e a surpresa da temporada Gerhard Berger terminou o ano com exatamente metade dos pontos ganhos pela equipe Williams que para 1993 tinha como confirmado apenas o piloto Damon Hill, já que Mansell ia para uma categoria americana (onde foi campeão em seu ano de estreia) e Patrese decidia se aposentar (o que não fez naquele ano, e assinou contrato com a Benetton para aposentar no ano seguinte). Senna arriscou assinar com a equipe inglesa, mas em cima da hora outro piloto tomava o seu lugar, um tal de Alain Prost.
Senna e Prost pela última vez em cima do pódio |
A batida de Rubens Barrichello marca o início das tragédias em 1994 na Fórmula1 |
Roland Ratzenberger morre após forte colisão em Imola |
A incrível e assustadora cena da Williams de Ayrton Senna passando reto em uma curva veloz de Imola |
A morte de Senna comoveu um país inteiro e o ciclo da Fórmula 1 |
Damon Hill, filho de Graham Hill foi campeão mundial em 1996 |
Uma promessa frustrada, Jacques Villeneuve foi campeão em 1997 |
Mika Hakkinen foi bi-campeão mundial com a McLaren no fim dos anos 90 |
Com 7 títulos mundiais Michael Schumacher é o maior recordista da Fórmula 1 |
Muitos pilotos venceram corridas no período entre 1995 e 2004 sem se consagrarem campões. Alguns deles merecem destaque como Heinz-Harald Frentzen vice-campeão em 1997, disputou o título em 1999. Juan Pablo Montoya, conhecido por seu arrojo disputou o título de 2003 pela Williams, David Coulthard, vencedor de 13 Grandes Prêmios correndo pela Williams e McLaren, Ralf Schumacher irmão de Michael, que venceu seis corridas pela Williams e o brasileiro duas vezes vice-campeão Rubens Barrichello são destaques desse período.
Fernando Alonso e a equipe Renault, bi-campeões mundiais |
Os carros se tornaram verdadeiras naves na temporada de 2008 |
O atual campeão mundial de Fórmula1 Sebastian Vettel |
Naquele ano, 5 pilotos lideraram o campeonato mundial por mais de uma corrida. Na última corrida Fernando Alonso era o grande favorito, mas terminou a última corrida apenas em sétimo, com a vitória, Vettel que até então não havia liderado o campeonato se consagrou campeão, dois pontos a frente do piloto espanhol. Vettel e Red Bull dominaram a temporada de 2011, se consagrando bi-campeões mundiais.
De tantas imagens que se pode ter da Fórmula 1 eu decido escolher uma que não ocorreu nas pistas e sim em uma pausa no esporte sendo citada por aquele que é considerado como o maior piloto da história. Espero que gostem.
Temporadas
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Campeões piloto/equipe
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Vice-Campeões
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1950 | Nino Farina/Alfa Romeo | Juan Manuel Fangio/Alfa Romeo |
1951 | Juan Manuel Fangio/Alfa Romeo | Alberto Ascari/Ferrari |
1952 | Alberto Ascari/Ferrari | Nino Farina/Ferrari |
1953 | Alberto Ascari/Ferrari | Juan Manuel Fangio/Maserati |
1954 | Juan Manuel Fangio/Mercedes | Jose Fróilan Gonzalez/Ferrari |
1955 | Juan Manuel Fangio/Mercedes | Stirling Moss/Mercedes |
1956 | Juan Manuel Fangio/Ferrari | Stirling Moss/Maserati |
1957 | Juan Manuel Fangio/Maserati | Stirling Moss/Maserati |
1958 | Mike Hawthorn/Ferrari | Stirling Moss/Cooper-Climax |
1959 | Jack Brabham/Cooper-Climax | Tony Brooks/Ferrari |
1960 | Jack Brabham/Cooper-Climax | Bruce McLaren/Cooper-Climax |
1961 | Phill Hill/Ferrari | Wolfgang von Trips/Ferrari |
1962 | Graham Hill/BRM | Jim Clark/Lotus-Ford |
1963 | Jim Clark/Lotus-Climax | Graham Hill/BRM |
1964 | John Surtees/Ferrari | Graham Hill/BRM |
1965 | Jim Clark/Lotus-Climax | Graham Hill/BRM |
1966 | Jack Brabham/Brabham-Repco | John Surtees/Cooper-Maserati |
1967 | Denny Hulme/Brabham-Repco | Jack Brabham/Brabham-Repco |
1968 | Graham Hill/Lotus-Ford | Jackie Stewart/Matra-Ford |
1969 | Jackie Stewart/Matra-Ford | Jack Ickx/Brabham-Ford |
1970 | Jochen Rindt/Lotus-Ford | Jack Ickx/Ferrari |
1971 | Jackie Stewart/Tyrrell-Ford | Ronnie Peterson/March-Ford |
1972 | Émerson Fittipaldi/Lotus-Ford | Jackie Stewart/Tyrrell-Ford |
1973 | Jackie Stewart/Tyrrell-Ford | Émerson Fittipaldi/Lotus-Ford |
1974 | Émerson Fittipaldi/McLaren-Ford | Clay Regazzoni/Ferrari |
1975 | Niki Lauda/Ferrari | Émerson Fittipaldi/McLaren |
1976 | James Hunt/McLaren-Ford | Niki Lauda/Ferrari |
1977 | Niki Lauda/Ferrari | Jody Scheckter/Wolf-Ford |
1978 | Mario Andretti/Lotus-Ford | Ronnie Peterson/Lotus-Ford |
1979 | Jody Scheckter/Ferrari | Gilles Villeneuve/Ferrari |
1980 | Alan Jones/Williams-Ford | Nelson Piquet/Brabham-Ford |
1981 | Nelson Piquet/Brabham-Ford | Carlos Reutemann/Williams-Ford |
1982 | Keke Rosberg/Williams-Ford | Didier Pironi/Ferrari |
1983 | Nelson Piquet/Brabham-BMW | Alain Prost/Renault |
1984 | Niki Lauda-McLaren-TAG Porsche | Alain Prost/McLaren-TAG Porsche |
1985 | Alain Prost/McLaren-TAG Porsche | Michele Alboreto/Ferrari |
1986 | Alain Prost/McLaren-TAG Porsche | Nigel Mansell/Williams-Honda |
1987 | Nelson Piquet/Williams-Honda | Nigel Mansell/Williams-Honda |
1988 | Ayrton Senna/McLaren-Honda | Alain Prost/McLaren-Honda |
1989 | Alain Prost/McLaren-Honda | Ayrton Senna/McLaren-Honda |
1990 | Ayrton Senna/McLaren-Honda | Alain Prost/Ferrari |
1991 | Ayrton Senna/McLaren-Honda | Nigel Mansell/Williams-Renault |
1992 | Nigel Mansell/Williams-Renault | Ricardo Patrese/Williams-Renault |
1993 | Alain Prost/Williams-Renault | Ayrton Senna/McLaren-Ford |
1994 | Michael Schumacher/Benetton-Ford | Damon Hill/Williams-Renault |
1995 | Michael Schumacher/Benetton-Renault | Damon Hill/Williams-Renault |
1996 | Damon Hill/Williams-Renault | Jacques Villeneuve/Williams-Renault |
1997 | Jacques Villeneuve/Williams-Renault | Heinz-Harald Frentzen/Williams-Renault |
1998 | Mika Hakkinen/McLaren-Mercedes | Michael Schumacher/Ferrari |
1999 | Mika Hakkinen/McLaren-Mercedes | Eddie Irvine/Ferrari |
2000 | Michael Schumacher/Ferrari | Mika Hakkinen/McLaren-Mercedes |
2001 | Michael Schumacher/Ferrari | David Coulthard/McLaren-Mercedes |
2002 | Michael Schumacher/Ferrari | Rubens Barrichello/Ferrari |
2003 | Michael Schumacher/Ferrari | Kimi Raikkonen/McLaren-Mercedes |
2004 | Michael Schumacher/Ferrari | Rubens Barrichello/Ferrari |
2005 | Fernando Alonso/Renault | Kimi Raikkonen/McLaren-Mercedes |
2006 | Fernando Alonso/Renault | Michael Schumacher/Ferrari |
2007 | Kimi Raikkonen/Ferrari | Lewis Hamilton/McLaren-Mercedes |
2008 | Lewis Hamilton/McLaren-Mercedes | Felipe Massa/Ferrari |
2009 | Jenson Button/Brawn GP-Mercedes | Sebastian Vettel/Red Bull-Renault |
2010 2011 | Sebastian Vettel/Red Bull-Renault Sebsatian Vettel/Red Bull-Renault | Fernando Alonso/Ferrari Jenson Button/McLaren-Mercedes |
Temporadas
|
Equipes Campeãs
|
Vice-Campeãs
|
1958 | Vanwall | Ferrari |
1959 | Cooper-Climax | Ferrari |
1960 | Cooper-Climax | Lotus-Climax |
1961 | Ferrari | Lotus-Climax |
1962 | BRM | Lotus-Climax |
1963 | Lotus-Climax | BRM |
1964 | Ferrari | BRM |
1965 | Lotus-Climax | BRM |
1966 | Brabham-Repco | Ferrari |
1967 | Brabham-Repco | Lotus-Ford |
1968 | Lotus-Ford | McLaren-Ford |
1969 | Matra-Ford | Brabham-Ford |
1970 | Lotus-Ford | Ferrari |
1971 | Tyrrell-Ford | BRM |
1972 | Lotus-Ford | Tyrrell-Ford |
1973 | Lotus-Ford | Tyrrell-Ford |
1974 | McLaren-Ford | Ferrari |
1975 | Ferrari | Brabham-Ford |
1976 | Ferrari | McLaren-Ford |
1977 | Ferrari | Lotus-Ford |
1978 | Lotus-Ford | Ferrari |
1979 | Ferrari | Williams-Ford |
1980 | Williams-Ford | Ligier-Ford |
1981 | Williams-Ford | Brabham-Ford |
1982 | Ferrari | McLaren-Ford |
1983 | Ferrari | Renault |
1984 | McLaren-TAG Porsche | Ferrari |
1985 | McLaren-TAG Porsche | Ferrari |
1986 | Williams-Honda | McLaren-TAG Porsche |
1987 | Williams-Honda | McLaren-TAG Porsche |
1988 | McLaren-Honda | Ferrari |
1989 | McLaren-Honda | Williams-Renault |
1990 | McLaren-Honda | Ferrari |
1991 | McLaren-Honda | Williams-Renault |
1992 | Williams-Renault | McLaren-Honda |
1993 | Williams-Renault | McLaren-Ford |
1994 | Williams-Renault | Benetton-Ford |
1995 | Benetton-Renault | Williams-Renault |
1996 | Williams-Renault | Ferrari |
1997 | Williams-Renault | Ferrari |
1998 | McLaren-Mercedes | Ferrari |
1999 | Ferrari | McLaren-Mercedes |
2000 | Ferrari | McLaren-Mercedes |
2001 | Ferrari | McLaren-Mercedes |
2002 | Ferrari | Williams-BMW |
2003 | Ferrari | Williams-BMW |
2004 | Ferrari | BAR-Honda |
2005 | Renault | McLaren-Mercedes |
2006 | Renault | Ferrari |
2007 | Ferrari | Sauber-BMW |
2008 | Ferrari | McLaren-Mercedes |
2009 | Brawn GP-Mercedes | Red Bull-Renault |
2010 2011 Fonte: omelhordaformula1 | Red Bull-Renault Red Bull-Renault | McLaren-Mercedes McLaren-Mercedes |
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